quinta-feira, 20 de maio de 2010

III

Liberada do serviço pela próxima semana Giulianna foi levada para casa. Giovanna a aguardava com um copo morno de leite temperado de erva-doce em um calmante.

Ainda que na cama com Giulia e Giovanna a policial conseguiu dormir apenas perto do amanhecer, quando Giulia saia para o ginásio.

De folga pelos próximos dois dias, conforme a sua escala, Giovanna ficou em casa. Mas não percebeu nem mesmo quando Giulianna, ao despertar, mudava a roupa para sair.

Sentada na bancada Giovanna lia o jornal, com os óculos, bebendo café quando notou Giulianna chegar à sala e levantou-se de imediato.

- Giul! Como está? – Giovanna.

- Oi Gio. – Giulianna.

- Por que está vestida assim? O delegado a liberou.

- Não posso ficar longe da investigação. Preciso saber quem fez isso ao Miguel, e porque.

- Giul, isso não fará bem a você. E depois, o velório será esta tarde. Devia ficar em casa e... Descansar. Não será fácil.

- Não é fácil, Giovanna, ficar aqui enquanto o assassino de meu amigo está por aí, solto.

- Então me espere mudar de roupa e a levo.

- Não precisa.

Giulianna saiu fechando a porta.

- Ao menos coma algo! – Giovanna.

Dirigiu repassando na mente a todo o momento os poucos segundos da última ligação de Miguel e sem notar dirigia melhor do que nunca.

Foi recepcionada por olhares de pesar por seus colegas até que Henrique desse ao Delegado sua presença.

- Policial Giulianna, devia estar em casa descansando. – Foroni.

- Vim saber do andamento do caso. Já há suspeitos? – Giulianna.

- Volte daqui a uma semana, Policial, então conversaremos. Você está de licença.

- Eu quero o caso, Delegado.

- Policial, sei que o Policial Miguel era seu parceiro e, neste caso, sua ações neste caso apenas interferiria em seu trabalho.

- Minhas ações!

- Você não terá o caso, Policial Giulianna, isto já está decidido. Em uma semana, quando você retornar, assumirá o caso do assalto ao supermercado.

- O quê?

- O Policial Henrique cuidará deste caso até lá e em sete dias você se juntará a ele nas investigações...

- Não pode...

- Posso e vou Policial Giulianna! Por hora você está dispensada e não espero vê-la aqui tão breve.

O Delegado Foroni contornou a escrivaninha de sua sala e deu atenção aos papéis sobre a mesa. Contrariada Giulianna saiu da diretoria resmungando.

- Giulianna. Policial Giulianna! – Henrique.

Ele alcançou-a e tentou acompanhá-la à frente.

- O que quer? – Giulianna.

- Dizer que sinto, muito mesmo, pelo Policial Miguel. Ele foi um ótimo policial e só posso me sentir... Orgulhoso em estar trabalhando no mesmo distrito que ele. Por isso não imagino o que... – Henrique.

- Policial Henrique.

- Sim Policial Giulianna.

- É para isto que serve o funeral.

Ela abriu a porta envidraçada com um forte impulso deixandoHenrique e ganhando a calçada. Ele voltou ao seu trabalho, Giulianna tomou o caminho da cafeteria que tinha o único dafé capaz de mantê-la acordada.

III

Liberada do serviço pela próxima semana Giulianna foi levada para casa. Giovanna a aguardava com um copo morno de leite temperado de erva-doce em um calmante.

Ainda que na cama com Giulia e Giovanna a policial conseguiu dormir apenas perto do amanhecer, quando Giulia saia para o ginásio.

De folga pelos próximos dois dias, conforme a sua escala, Giovanna ficou em casa. Mas não percebeu nem mesmo quando Giulianna, ao despertar, mudava a roupa para sair.

Sentada na bancada Giovanna lia o jornal, com os óculos, bebendo café quando notou Giulianna chegar à sala e levantou-se de imediato.

- Giul! Como está? – Giovanna.

- Oi Gio. – Giulianna.

- Por que está vestida assim? O delegado a liberou.

- Não posso ficar longe da investigação. Preciso saber quem fez isso ao Miguel, e porque.

- Giul, isso não fará bem a você. E depois, o velório será esta tarde. Devia ficar em casa e... Descansar. Não será fácil.

- Não é fácil, Giovanna, ficar aqui enquanto o assassino de meu amigo está por aí, solto.

- Então me espere mudar de roupa e a levo.

- Não precisa.

Giulianna saiu fechando a porta.

- Ao menos coma algo! – Giovanna.

Dirigiu repassando na mente a todo o momento os poucos segundos da última ligação de Miguel e sem notar dirigia melhor do que nunca.

Foi recepcionada por olhares de pesar por seus colegas até que Henrique desse ao Delegado sua presença.

- Policial Giulianna, devia estar em casa descansando. – Foroni.

- Vim saber do andamento do caso. Já há suspeitos? – Giulianna.

- Volte daqui a uma semana, Policial, então conversaremos. Você está de licença.

- Eu quero o caso, Delegado.

- Policial, sei que o Policial Miguel era seu parceiro e, neste caso, sua ações neste caso apenas interferiria em seu trabalho.

- Minhas ações!

- Você não terá o caso, Policial Giulianna, isto já está decidido. Em uma semana, quando você retornar, assumirá o caso do assalto ao supermercado.

- O quê?

- O Policial Henrique cuidará deste caso até lá e em sete dias você se juntará a ele nas investigações...

- Não pode...

- Posso e vou Policial Giulianna! Por hora você está dispensada e não espero vê-la aqui tão breve.

O Delegado Foroni contornou a escrivaninha de sua sala e deu atenção aos papéis sobre a mesa. Contrariada Giulianna saiu da diretoria resmungando.

- Giulianna. Policial Giulianna! – Henrique.

Ele alcançou-a e tentou acompanhá-la à frente.

- O que quer? – Giulianna.

- Dizer que sinto, muito mesmo, pelo Policial Miguel. Ele foi um ótimo policial e só posso me sentir... Orgulhoso em estar trabalhando no mesmo distrito que ele. Por isso não imagino o que... – Henrique.

- Policial Henrique.

- Sim Policial Giulianna.

- É para isto que serve o funeral.

Ela abriu a porta envidraçada com um forte impulso deixando Henrique e ganhando a calçada. Ele voltou ao seu trabalho, Giulianna tomou o caminho da cafeteria que tinha o único café capaz de mantê-la acordada.

domingo, 16 de maio de 2010

II

Giovanna saiu secando os cabelos.
- O que foi? – Giovanna.
- Acho que é o parceiro dela. – Giulia.
- Miguel, fala comigo. – Giulianna.
Ela foi para o telefone da casa e telefonou para o seu distrito.
- Delegado Duarte falando. – Duarte.
- Giul falando, delegado. Miguel está na delegacia? – Giulianna.
- Não, Policial Giulianna. P Policial Miguel saiu antes de você e não retornou a este distrito.
- O senhor tem... Tem certeza?
- Algum problema, Policial Giulianna?
- Um telefonema, do Policial Miguel.
- Para a sua residência, a essa hora?
- Não senhor. Para o meu celular, mas parece ainda estar na linha. Há ruídos como de rua, mas o Policial Miguel não responde. Estou seriamente preocupada.
- Ok. Pedirei às viaturas que fiquem atentas.
- Isso não é suficiente, senhor.
- Deseja acrescentar algo, Policial Giulianna?
- Sim delegado. Escutei um ruído, alto, antes que ele cessasse de falar, semelhante a tiro, senhor.
- Está certa disto, Policial Giulianna?
- Posso jurar senhor, ou não teria lhe telefonado.
- Está bem. Pedirei que o aparelho seja rastreado.
- Sim senhor, e eu estou a caminho, levando o telefone.
Ela desligou o telefone fixo a altura que Giulia já estava de pé e Giovanna também preocupada.
- O que aconteceu com Miguel, Giulianna? – Giovanna.
- É o que vou descobrir. – Giulianna.
- Espera, eu te levo. – Giulia.
- Não precisa.
- Você não... – Giovanna.
- Eu não vou te deixar dirigir assim. – Giulia.
- Então vamos logo. – Giulianna.
- Leve o carregador do celular. E me avise assim que houver notícias. – Giovanna.
Ao chegarem ao distrito Giulia não entrou na sala do delegado, deixando Giulianna só, afinal não competia a sua profissão.
O delegado Foroni Duarte encostou a porta e baixou as persianas, indo ao seu lado da escrivaninha e convidando Giulianna a sentar-se, mas permanecendo de pé.
- Não temos tempo para discussão, temos que começar a agir agora. Vou para as ruas. Mantenha-me informada. – Giulianna.
- Policial Giulianna, espere. – Delegado Foroni.
Ela parou ainda com a porta aberta.
- Feche a porta, por favor, e sente-se Policial Giulianna. Precisamos conversar. – Delegado Foroni.
- O que está dizendo? Miguel está em algum lugar possivelmente precisando de ajuda. A menos que... Ele foi encontrado, está na enfermaria? Eu vou até... – Giulianna.
- Giulianna, nós encontramos seu parceiro ferido por dois projéteis.
- Em qual hospital ele está?
- Giulianna, o Policial Miguel, ele... O encontramos tarde demais. Sinto muito.
- O delegado quer dizer...
- Sim, Giulianna. O Policial Miguel está morto. Não houve nada que pudesse ter sido feito.
- Onde está o corpo? Eu quero vê-lo, quero reconhecê-lo! Não pode ser Miguel!
- Eu, realmente, sinto muito.
Pela janela de onde o escritório do diretor tinha vista a toda delegacia Giulia viu Giulianna chorando antes que o delegado vedasse a visão por completo. Mas em seguida a porta abriu-se para que ela entrasse em consolo.

domingo, 9 de maio de 2010

I

Corria tão rápido quanto conseguia, não podia evitar uma vez que toda a sua fúria havia dado início. Apenas a adrenalina poderia extingui-la até a última gota.

Corria tão rápido quanto conseguia, não podia evitar uma vez que toda a sua adrenalina havia começado a dominar o sangue. E até o final a última gota do seu sangue estaria dominada pela adrenalina.

Então Giulianna saltou jogando as pernas à frente... E derrubou sua caça.

Então Giulia saltou jogando as pernas para frente... E ultrapassou a barra.

Giovanna chegou à entrada da delegacia e Giulianna entrou no carro, ao seu lado, olhando Giulia pelo espelho interno. Ela sacudia a cabeça ao escutar a música que saia pelos fones de ouvido.

- Parece que teve um bom dia hoje, Giulia. – Giulianna.

- E você também. Ei! – Giovanna.

Giulianna curvou-se sobre ela para buzinar.

- É só pra ver se Giulia acorda. – Giulianna.

- Oi Giul. – Giulia.

- Oi. O meu dia realmente não poderia ter sido melhor.

- E isso no seu braço? – Giovanna.

- Nada que precise de representação judicial. Não passa de um acidente de trabalho.

- Puxa, acidentes no meu trabalho podem deixar alguém no hospital... – Giulia.

Ela aumentou o volume e deixou os fios pendurados no colo.

- Na minha profissão não supera a grafia equivocada de um vocabulário. – Giovanna.

- ...equivocada de um vocábulo... Por que não diz logo escrito errado ou por um analfabeto? – Giulianna.

- Por não serem aceitáveis.

- Se eu falasse nesses termos no ginásio seria como se eu viesse de outro planeta. – Giulia.

- Estes ‘termos’ não servem para que a apresentação seja clara quato a necessidade de um julgamento.

- Resumindo: Tudo será usado contra você no tribunal.

Giulia destrancou o portão enquanto Giulianna abria a porta e Giovanna saltava por cima de Áscaris, Xiang e Hou. O seu porco indiano, o ramster de Giulianna e o filhote de labrador de Giulia, respectivamente.

- Calma, calma... Vai machucá-los! – Giulia.

- Está apertada todo dia, tem que ir ao banheiro antes de sair do serviço. – Giulianna.

- Eu vou, mas sempre saio antes de vocês. Lembram, fofoqueiras? – Giovanna.

- O que eu mais quero é um banho. Você vem Hou? – Giulia.

- Já que você vai dar banho nesse pulguento deixa eu tomar banho primeiro. – Giulianna.

- Nada feito.

- Por que você tem que dar banho no Hou todos os dias? – Giovanna.

- Está calor! E Hou adora tomar banho. Não é mesmo Hou? Quem é o meu bebê? Quem é o meu bebê?

- Ele está agitado porque está com fome, e não porque está com calor ou é o seu bebê.

- Estou no banho. – Giulianna.

Ela passou no corredor já com toalha e xampu em mãos.

- Quando der comida ao Hou dê meia maçã ao Xiang, por favor. – Giulianna.

- Dê meia ao Áscaris também. Estarei em meu escritório. Obrigada. – Giovanna.

- Duas folgadas, não é Hou? Quatro folgados. – Giulia.

Ela beijou o rosto do animal e colocou-o no chão antes de ir para a cozinha, atravessando a sala.

- Xiang e Áscaris, se querem comer é melhor virem até aqui. – Giulia.

Giulia foi para o banho em seguida a Giulianna e deixou a porta aberta, por onde Hou entrou pouco depois e brincou de desfiar o tapete. Giovanna entrou e foi para o chuveiro, no mesmo cômodo, importando-se mais com o tapete que era desfeito do que com Giulia ali presente.

Enquanto isso era Giulianna quem preparava o jantar, como gostava, muitos carboidratos e uma salada, embora de macarrão, para Giulia.

Jantaram juntas e por fim Giovanna foi para a banheira relaxar com o fim de mais um dia, por isso não escutou o celular de Giulianna tocar. Ela colocou Xiang no bolso do robe e atendeu.

- Alô. – Giulianna.

- Giul... Giul, o ga... – Miguel.

Um estampido forte se seguiu e não escutou mais vozes, mas já havia identificado a pessoa.

- Miguel. Miguel, você está aí? – Giulianna.

- O que foi? – Giulia.

- Miguel, fala comigo! O que está acontecendo?

Gi. Gi. Gi. ...


Venho lhes apresentar o trio Gi. Giullia, Giulianna e Giovanna. Giulia é uma atleta nata, de cabelos castalhos claros e lisos até os ombros. Giulianna é uma policial de cabelos cacheados e tingidos de ruivo. Giovanna é uma policial de cabelos como os de Giulia, porém mais longos e sempre presos, com a determinação de uma advogada.
Essas três mulheres, trigêmeas e mais que amigas, com definições tão diferentes em suas vidas, moram na mesma casa com seus animais de estimação de preferência. Assim elas vivem e convivem com seus problemas e soluções. O que esta em suas vidas está também em seus olhos que refletem a determinação de fazerem o certo e se corrijirem quando não o conseguem...

...E elas têm muito prazer em lhes conhecer.